“Salve mochileiros de plantão! Buenas? Põe o café pra passar, que lá vem história!”
“OBS: de novo, não repare nos erros de português, faltam patrocinadores.”
É isso aí, bóra para mais um daqueles passeios de férias de verão!
Essa vez, nosso itinerário era partir de Lages, isso, aquele velho ponto de apoio que amamos, na nossa amada Serra Catarinense e chegar a serra do doze!
Serra do doze? É, como alguns ainda chamam por aqui a serra do Rio do Rastro. Ainda, pois, esse foi o primeiro nome que chamaram lá em 1870. A Serra do Rio do Rastro fica nos limites da cidade de Bom Jardim da Serra, onde é o mirante, e com pé em Lauro Müller ao Sul de Santa Catarina! Nossa partida é pela saída Sudeste de Lages, 282 para a SC-144 entrada para Painel! É o mesmo caminho para Parque das Pedras Brancas, Aventura nas Pedras Brancas, que infelizmente não paramos.
Asfalto da SC-144(pelo menos até meados de 2018) estava um tapete! Uma estrada que até proximidades de Painel é relativamente plano, tanto que encontramos alguns Ciclistas! Mas entre Painel e São Joaquim, umas serras fortes, que dava vontade de estar sobre uma moto chopper ouvindo Creedence, como alguns que cruzavam por nós ! O dia estava espetacular!
São Joaquim
No nosso itinerário estavam 2 pontos de visita, e o que na verdade foi o estopim do passeio, era a vinícola Vila Francioni(calma lá embaixo a gente vai), que resolvemos deixar para a volta! E coladinho na subida da entrada da cidade de São Joaquim o Mirante das Araucárias(ou Mirante do pinheiros). O mirante bem robusto, mas mal valorizado por alguns.Mas uma vista bonita, detalhe que não registrei mas achei interessante que bancos e mesas com escritas esculpidas diretamente na pedra, parece que eram poesias, essa foi nossa primeira parada rápida para esticar pernas e ver vale dos vinicultores!
Paradinha em um posto e seguimos pegando SC-110, rumo ao Snow Valley(também vai ficar pra depois), que ficou para a volta também
Na SC-110 a estrada continua linda, com muitos muros de taipa de pedras, fazendas, quanto mais íamos chegando perto em Bom Jardim da Serra, você percebe porque alguns chamam de cidadezinha, pouco estruturada, mas com muitas placas marrons(indicação de pontos turísticos). Cruzamos a cidadezinha, e já sentia aquela sensação de o estar perto, um Ciclista de BikePacking surgiu por ali, maluco, as 11:00 pedalando naqueles ganhos de elevação pareciam montanha russa. Eu já com a cara quente ansioso para chegar.
O Mirante do Doze.
O que todo mundo espera quando vai para um lugar que tem uma vista linda é tipo de foto de revista, ou Instagram.

Eu também espero isso, toda vez. É, mas pior, pois estava meio azedo de dirigir 140 km, ainda vendo aquela galera, não parecia que ia ser boa experiência, mas o dia estava perfeito para visitar o mirante da Serra do Rio do Rastro.

Aqueles clichês de pontos turísticos, apesar de estruturado, todo local de muita visitação, tem seus vícios, essa vez os famosos guaxinins não estavam lá, essa vez percebi atração era um pássaro sendo alimentado, não consegui identificar na hora, hehehe nem depois, embora eu sabia que não era o trinca ferro, mas alguém dizia que era. Não era possível pois o pássaro era pequeno e preto,… é isso, agora sei tudo de pássaros(metido, sqn), mas as fotos que vi tiradas no mirante nem eram o trinca ferro e sim o bico grosso http://www.wikiaves.com.br/bico-grosso .
A outra vez que visitamos a sensação era de parecer cair para dentro do abismo. Após incidentes no mirante hoje se tem grades de parapeito e o interessante foram os binóculos com moedinha tipo daqueles de filmes.
Ainda gaviões tesoura, urubus de cabeça vermelha, subiam em térmicas pelo precipício.
Ah, percebeu que ando falando de pássaros? É, culpa da marca YesBird, agora sou mesmo um observador de pássaros, dá uma olhada WIKIAVES.


A história da serra é também que torna ela incrível além da vista. Isso é prosa pra outro post. Mas continuamos o itinerário. Lá atrás naquelas “florzonas” brancas queríamos ir.
Florzonas Eólicas e a Pedra da Ronda.
Esse era novidade, pois na outra visita, não conseguimos entrar no parque Eólico. Essa vez foi diferente, ainda sabendo que ali tinha um ponto incrível, o Canion da Ronda, que já estava na minha lista de locais para conhecer.

O acesso é pedreira(nem tanto), entrada fica em um estradão a direita de quem vai descer a serra.
Fica a 1,5 km do mirante da serra. A entrada custa 10R$ por pessoa, valor bem acessível e justo, já que não tem(2018) quase nada de estrutura.
Antes uma visita aos gigantes, então que você percebe a grandiosidade do lugar, quando vê ao longe um Cata-vento daquele tamanho, e parece que tá ali perto, mas são kilometros.
Subimos em uma colina de pedras, que interessantemente dava para entender o processo de aparecimento delas quando via que a terra estava sendo lavada entre elas. Pronto agora virei geólogo! Eu ouvi essa explicação da baixinha em um episódio do VMA.( não conhece ainda Vivendo mundo a Fora? Tá loco?)
Vista linda completa por uma edificação, parecendo imagens do Site de cabanas pelo mundo.
Voltando um pouco, o acesso ao cânion se dá por uma escadaria de eucalipto, e uma caminhada de 350 metros da estrada até o conjunto de pedras do Canion. Embora eu já estava com dores de cabeça, me sentia em casa ali!
Fotos falam melhor, mas ao vivo é muito mais incrível.
A pena foi que estava muito quente, eram plenos 12:00, e não tinha o que eu gosto tanto para refrescar, ventooo.
Então vejo pontos de interesse ao longe em uma cerca, lá vai o curioso fotografar!
http://www.wikiaves.com.br/maria-preta-de-garganta-vermelha
Aquela vontade de sair explorando sempre toma conta das pessoas nessa hora. Lugar é contagiante. Me arrependi de não levar a bike!

Coisas da vida, estão construindo uma pequena sede com banheiros para receber os turistas, e com pouca experiência, colocaram um vidrão com película que fica altamente refletivo, e um lugar desses essa despreocupação gera acidentes indesejados. Uma pena… quando achei ele ainda estava quente, tentamos reanima-lo…mas
esse é um pássaro endêmico da região, pedreiro, que por sorte ainda consegui fotografar um casal bem vivinhos.
Ainda em contato com duas pessoas que estavam em uma guaritinha, onde é recolhido o valor da entrada do Canion, trocando umas informações, eles me me informaram, que aos poucos estão estruturando o lugar, com banheiro, e uma lojinha(aquela que o pássaro bateu). Pois ali existem várias propriedades e uma delas é um camping e pousada. E que durante o ano de 2017 haviam passado 18.000 pessoas pelo local, entre camping, ciclismo e outras atividades outdoor. Vou disponibilizar os impressos que ele me forneceu.
SNOW VALLEY | Comida & Adrenalina
Engraçado desse lugar, é que ele se destaca pela facil visibilidade, pois fica na estrada e um pouco pela pegada mais rústica, embora realmente devem existir mais lugares incríveis, como pousadas e resorts, em relação a um lugar de acesso publico, vale a pena a visita. Hambúrguer, comidas, vista linda, lugar bem aconchegante,moderninho e ainda com atividades como tirolesa. http://www.snowvalley.com.br/

VILLA FRANCIONI| visitação & degustação.
É, isso mesmo, tinha que agendar antecipadamente, se não me engano eram 40R$(2018), esse foi o lugar que era pra ser a principal atração do dia, maasss até que ficou por ultimo, pois o ponto alto era beber vinho, mas acabou que conhecemos somente o lugar mesmo, sem degustação. Parece que estávamos na Itália.
http://www.villafrancioni.com.br/
Eu Falei para sentar com café, foi bastante coisa que fizemos, 300km, 10 horas de passeio e uma breve pesquisa antecipada. Esse foi o passeio, que deu para fazer em um dia, e pode ser feito auto-guiado, sem grandes gastos.
“Espero que essa prosa tenha sido boa, abraço e boas aventuras.”
Muito legal o relato. Realmente estes lugares são lindos! Ótimo lugar pra passarinhar também!
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